quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Apresentação do Seminário


Seminário Estudos Socioculturais



Apresentação do livro: Lazer e Educação de Nelson Carvalho Marcellino


Resumo do Livro "Educação do Corpo na Escola Brasileira" de Marcos Aurélio Taborda de Oliveira. Aluno: Felipe Ribeiro Farias




NA TRILHA DE MACUNAÍMA: Ensaio para uma política pública de lazer




Apresentação áudio visual, com base no livro:

NA TRILHA DE MACUNAÍMA:
Ensaio para uma política pública de lazer

Discentes:
Débora C. Fontes
Flávia Brito

Apresentação do livro: A História da Educação Física no Brasil - Uma história que não se conta


terça-feira, 25 de novembro de 2014

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Resenha proposta na disciplina: GFD 208- Estudos Socioculturais da Educação Física.


Autora: Carmen Lúcia Soares.
Obra: Pesquisas sobre o corpo: Ciências Humanas e educação.
Editora: Autores Associados.
Publicação: Campinas, São Paulo: FAPESP, 2007.
O livro nasceu de um Colóquio Internacional de Pesquisa que foi realizado pela Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), no ano de 2006. O livro conta com um riquíssimo referencial teórico de textos, desde o prefácio até o seu término.
A obra apresenta uma gama de assuntos como: História, Antropologia, Filosofia, Epistemologia e faz um estudo sobre os estudos do currículo. A área das ciências humanas e a educação tem uma importância considerável, pois o colóquio destacou as contribuições desses campos para as pesquisas sobre o corpo e as práticas corporais.
Com a leitura dos capítulos, leva o leitor a perceber que a todo o momento perguntas são lançadas para a reflexão, ou seja, com um tom interrogativo faz o aguçamento do da apreciação da obra.
No primeiro capítulo, "A carne e o verbo (página 1- 21)", Jacques Gleyse, traz discussão no aspecto do dualismo e das relações entre corpo e espirito, ou, ainda, das relações entre natureza e cultura. O texto questiona sobre um debate em que a espirito x corpo que é colocado em xeque. Houve uma citação do texto bíblico de João 1.1:
“No começo era a palavra (logos), e a palavra (logos) estava com Deus (théos) e a palavra era Deus.
Todas as coisas foram feitas através dela, e nada do que foi feito, foi sem ela.
[...]
E a palavra se fez carne, e ela habitou entre nós, plena de graça e de verdade; e nós contemplamos sua glória, uma glória como a glória do Filho do único que veio do Pai ”.
Nesta passagem bíblica, João parece esclarecer-nos sobre as relações da carne e do verbo. Mais claramente mostra que a luz nos permite compreender as relações de nossa carne e nosso verbo.
No segundo capítulo, La matriz disciplinar de La educación física (23- 47), Angela Aisenstein, a autora deste capítulo toma por base a estratégia metodológica e os resultados obtidos em um processo de descrição do código disciplinar envolvendo a educação física escolar da Argentina e colocando em prática testes de sua eficácia como formação discursiva, ou seja, sua validade curricular ao longo do tempo. Aisenstein descreve o processo de configuração da educação física, da cultura física nas práticas discursivas e não discursivas que parecem obstáculos nas inovações ao longo do tempo.
No terceiro capítulo, Cultura do narcisismo, política e cuidado de si (49- 65), Margareth Rago, trata da cultura narcisista que se difundiu no Brasil a partir dos anos 70, com um grande crescimento e diversificação das indústrias da moda, do vestuário e dos cosméticos. Um dos traços dominantes dessa cultura contemporânea é o aprisionamento do indivíduo dentro de si mesmo. 
No quarto capítulo, Uma história do corpo (67- 80), Denise Bernuzzi de Sant’Anna, a autora traz a relação da contemporaneidade como forma de justificativa do crescente interesse voltado aos estudos sobre as representações históricas corporais. Faz uso de algumas palavras para definir características da historicidade do corpo: insosso (Sem sal ou sem tempero, mas para o contexto do texto, trata-se de uma pessoa sem graça, desinteressante, tediosa), insípido (Sem sabor, sem gosto: a água é insipida; para nosso contexto seria uma pessoa ausente de atrativos, sem espirito, sem interesse, sem graça: sujeito insípido), neutro (Aquele que não toma partido; ou melhor, no contexto de personalidade é aquele que faz de tudo para não ser percebido, são os famosos “tanto faz”), chocho (Sem graça, desanimado, triste), essas palavras traduzem quase um sentido parecido para definir uma pessoa.
No quinto capítulo, Epistemologias do corpo: A filosofia e a arte como atos de significação (81-99), Terezinha Petrucia Da Nóbrega, a autora apresenta “uma reflexão sobre a questão da racionalidade a partir de uma posição que considera a sensibilidade como potência de conhecimento, evidenciando que a existência é primeiramente corporal e que o corpo é a medida da nossa experiência no mundo e, portanto, referencia primeira do conhecimento” (p.86). Ela usa com frequência o autor Maurice Merleau Ponty, pois este autor trata de reflexões sobre a fenomenologia, movimento filosófico, no qual se revela a frente da consciência humana.
No sexto capitulo, Lições da anatomia: Geografias do olhar (101- 116), Carmen Soares e Vinicius Terra, os autores deste texto faz um destaque à anatomia humana, as suas práticas para educar o olhar sobre o corpo e sua delimitação como objeto de conhecimento, para marcar, definitivamente, os modos de como tratar o corpo, conhece-lo, estuda-lo, torná-lo modelo para trabalho com os vivos. Os autores fazem uma observação interessante sobre as práticas anatômicas:
“O cadáver é o primeiro corpo humano com o qual o estudante de educação física vai interagir em sua formação inicial” (p. 104).
O ramo da anatomia na área da saúde (medicina, enfermagem, educação física) é central pelo fato dos sedimentos que ela depositou na cultura pelos fenômenos ligados ao corpo e às práticas corporais.
No sétimo capítulo, Renovação historiográfica na educação física brasileira (117- 138), Marcus Aurélio Taborda De Oliveira, o autor destaca o aumento da produção em história da educação física hoje no Brasil. Destacou cinco preocupações (temas, objetos e problemas; recortes temporais; suportes teóricos; fontes e a circulação dessa produção). Os destaques feitos por subtítulos pelo o autor ajudam a definir uma história como boa história, não apenas por que gostamos dela, mas porque resiste a todos os testes e provas às quais as submetem.
No oitavo capítulo, O diálogo das ciências humanas e das ciências da vida na educação física na França: Análise e perspectivas (139- 157), Jacques Gleyse, situa as contribuição das ciências na área da educação física e do esporte. A parte das ciências naturais trouxe um grande desenvolvimento na educação física, como por exemplo: anatomia, fisiologia e mecânica. Estas permitiram uma descrição e classificação dos órgãos em relação à função e também o movimento corporal. Sua contribuição pode destacar a historia das práticas corporais. A antropologia tange a focalização minuciosa (microscopia) das práticas e dos praticantes de atividades físicas. 
Análise geral do livro:
O livro é uma aglomeração de ideias que percorre desde a história do corpo até a epistemologia da educação física no tempo presente. As pesquisas sobre a corporeidade é tratada por um olhar para os humanos a partir das chamadas ciências humanas, com um olhar bem fundo e apurado nos diferentes campos de conhecimentos disponíveis. A abertura do prefácio deixa bem claro, que se quisermos saber sobre o nosso gênero humano, tão maravilhoso quanto terrível; e que analisemos sobre um futuro que queremos construir.
Os textos que formam o livro estão interconectados uns aos outros, ideias se complementam. Os autores tratam o corpo no centro da atenção, pois este tende a estar em constantes modificações do tempo, e olhar sobre ele é bem focado, por que tanto a ciência quanto a história gostam de analisá-lo de forma bem ampla, fazendo comparações com os antepassados e os presentes corpos.
O comportamento da educação física no cenário atual, como no último capítulo nos situa é de que ela é uma prática que representa um marco em estudos no ramo da saúde e também na área das humanas, pois não somente lidamos com o corpo, mas também como na parte do intelecto.
Aluno: Eryclis Eduardo Miguel Nunes.
Graduando do curso de Educação Física Licenciatura.


Estudos Socioculturais - Deficiencia Física: A Sociedade brasileira cria, recupera e discrimina.