terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Idade Média - Análise

Introdução

A Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre Império Romano do Ocidente. Essa época estende-se até o século XV, com a retomada comercial e o renascimento urbano. A Idade Média caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada.


Estrutura Política


Prevaleceu na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferecia ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.


Todo os poderes jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).




Sociedade Medieval


A sociedade era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).



Religião na Idade Média


Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.


Educação, cultura e arte medieval


A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Esta era marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.

A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.
Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.

As Cruzadas


No século XI, dentro do contexto histórico da expansão árabe, os muçulmanos conquistaram a cidade sagrada de Jerusalém. Diante dessa situação, o papa Urbano II convocou a Primeira Cruzada (1096), com o objetivo de expulsar os "infiéis" (árabes) da Terra Santa. Essas batalhas, entre católicos e muçulmanos, duraram cerca de dois séculos, deixando milhares de mortos e um grande rastro de destruição. Ao mesmo tempo em que eram guerras marcadas por diferenças religiosas, também possuíam um forte caráter econômico. Muitos cavaleiros cruzados, ao retornarem para a Europa, saqueavam cidades árabes e vendiam produtos nas estradas, nas chamadas feiras e rotas de comércio. De certa forma, as Cruzadas contribuíram para o renascimento urbano e comercial a partir do século XIII. Após as Cruzadas, o Mar Mediterrâneo foi aberto para os contatos comerciais.

Peste Negra ou Peste Bubônica


Em meados do século XIV, uma doença devastou a população europeia. Historiadores calculam que aproximadamente um terço dos habitantes morreram desta doença. A Peste Negra era transmitida através da picada de pulgas de ratos doentes. Estes ratos chegavam à Europa nos porões dos navios vindos do Oriente. Como as cidades medievais não tinham condições higiênicas adequadas, os ratos se espalharam facilmente. Após o contato com a doença, a pessoa tinha poucos dias de vida. Febre, mal-estar e bulbos (bolhas) de sangue e pus espalhavam-se pelo corpo do doente, principalmente nas axilas e virilhas. Como os conhecimentos médicos eram pouco desenvolvidos, a morte era certa. Para complicar ainda mais a situação, muitos atribuíam a doença a fatores comportamentais, ambientais ou religiosos.

Revoltas Camponesas: as Jacqueries


Após a Peste Negra, a população europeia diminuiu muito. Muitos senhores feudais resolveram aumentar os impostos, taxas e obrigações de trabalho dos servos sobreviventes. Muitos tiveram que trabalhar dobrado para compensar o trabalho daqueles que tinham morrido na epidemia. Em muitas regiões da Inglaterra e da França estouraram revoltas camponesas contra o aumento da exploração dos senhores feudais. Combatidas com violência por partes dos nobres, muitas foram sufocadas e outras conseguiram conquistar seus objetivos, diminuindo a exploração e trazendo conquistas para os camponeses.

Lazer na idade media


Nem só de guerras, religião e trabalho viviam os homens na Idade Média. O lazer era um importante componente cotidiano que servia, muitas vezes, como válvula de escape para os conflitos e tensões cotidianas. Tantos nobres quanto camponeses tinham estes momentos de diversão.

Lazer dos nobres


Torneios medievais

Os nobres (senhores feudais, cavaleiros, reis, duques, etc) gostavam muito dos torneios medievais. Estes torneios eram espécies de jogos competitivos em que cavaleiros armados se enfrentavam entre si. Montados em cavalos, usando armaduras, lanças e escudos, estes cavaleiros lutavam para demonstram suas habilidades como guerreiro. Era comum cavaleiros saírem gravemente feridos ou até mesmo mortos durante a realização destes torneios.


Caça

A caça de animais selvagens também era uma outra forma de lazer muito valorizada pela nobreza. Montados em cavalos e acompanhados de cães de caça, os nobres entravam nos bosques e florestas para caçarem raposas, coelhos, alces, javalis e outros animais selvagens.

Festas nos castelos

Eram comuns as festas realizadas pelos nobres em seus castelos. Momento em que convidavam amigos e parentes para um banquete. Nestas festas, eram comuns a presença de músicos, grupos de teatros, dançarinos, mágicos, etc.

Lazer dos camponeses (servos)

Embora tivessem uma vida muito desgastante e sofrida, os servos (camponeses) também conseguiam arrumar tempo para a diversão. A dança e a música eram as principais formas de lazer entre os camponeses na Idade Média. As crianças brincavam de lutas e imitavam os cavaleiros que admiravam com armas de brinquedos feitas de madeira.

O corpo

SCHMITT (1995) afirma que, no século VI, vários autores mencionam o uso do corpo a propósito dos vícios – a gula em Pomerius, a fornicação (relacionamento sexual ilícito) em Cassiano e o orgulho em Gregório. Já na baixa Idade Média, surge uma nova visão de corpo, que não é mais apenas a “prisão da alma”: quando bem governado, o corpo pode se tornar meio e lugar de salvação do homem.

De acordo com MATOS E GENTILE (2004), na Idade Média, o corpo foi considerado perigoso, em especial o feminino, visto como um "lugar de tentações". Alguns teólogos chegaram a dizer que as mulheres tinham mais conivência com o demônio porque Eva havia nascido de uma costela torta de Adão, portanto nenhuma mulher poderia ser reta.

Segundo RODRIGUES (1999), a abertura do corpo humano e a dissecação de cadáveres, para a mentalidade medieval, era uma ação inconcebível, um gesto do mais supremo sacrilégio e por este motivo, conforme nos mostra PEREIRA (1988), a anatomia passa por um período de estagnação – representando um período negativo para a Educação Física – tendo seus estudos retomados com a chegada do Renascimento. O corpo jamais poderia ser considerado como objeto; para os medievais, a putrefação era continuidade da vida, era húmus. Existiam valas coletivas que ficavam abertas até serem preenchidas por corpos e era comum tê-los em putrefação em casa. Há imagens da época que retratam homens dançando com cadáveres que se desfaziam.

RODRIGUES (1999) diz ainda que, com frequência, os reis da França, ao morrer, tinham seus corpos esquartejados e seus fragmentos espalhados pelas Igrejas importantes do território. Os medievais acreditavam que tais “relíquias reais” propiciariam boas colheitas. Além disso, de acordo com BESEN (2004), havia também o culto às “relíquias dos santos”, ocorrendo até roubos de partes dos corpos. Não se concebia fundar uma cidade sem o túmulo de um santo, havendo, deste modo, lutas violentas para garantir o corpo, que traria proteção.

Segundo BESEN (2004), a festa de Corpus Christi nasce na Idade Média com a finalidade de fazer a adoração pública da Hóstia, o “corpo de cristo”.

Com o propósito de libertar o Santo Sepulcro de Cristo do domínio muçulmano, surgiram as Cruzadas – lutas em busca da posse de Jerusalém e da Terra Santa, onde estava a sepultura do filho de Deus.

O sexo

Segundo FRANCO JÚNIOR (2001), a vida sexual tornou-se inexistente e a virgindade passou a ser vista com grande valor, seguindo os modelos de Cristo e sua mãe. Na Idade Média, a palavra latina verecúndia toma o sentido de vergonha ligado a carne e ao pecado sexual, segundo SCHMITT (1995).

A castidade, para FRANCO JÚNIOR (2001), era vista como compensatória por quem já havia pecado e deveria se abster de sexo pelo restante da vida. A vida sexual era possível ao cristão desde que acontecesse numa relação definida e supervisionada: o matrimônio. Esse só era permitido entre heterossexuais, combatendo-se a prática da bestialidade (sexo entre humano e animal). O pecado da homossexualidade era explicado por proporcionar apenas prazer e não procriação.

FRANCO JÚNIOR (2001) diz ainda que a prática sexual deveria ser apenas vaginal, ficando a mulher debaixo do homem e no escuro, para evitar a visão da nudez. O sexo oral ou sodomita, as bruxarias para seduzir alguém, práticas anticoncepcionais e abortivas e as relações incestuosas ou adúlteras eram vistas como pecado e castigadas, com pena de seis a quinze anos de jejum e excomunhão, acompanhados geralmente de interdição perpétua de qualquer relação sexual e de casamento. Porém, de acordo com SOARES (2004), “havia ainda liberdade sexual, até para bispos e papas”. Um exemplo é Arquibaldo, bispo de Sens, França, que instalou um harém na abadia de São Paulo, no século X.

Cultura física e práticas desportivas

A queda do império romano também foi muito negativo para a Educação Física, principalmente com a ascensão do cristianismo que perdurou por toda a Idade Média. O culto ao corpo era um verdadeiro pecado sendo também chamado por alguns autores, de "Idade das Trevas".

Da Idade Média até o século XIX. Após a queda do Império Romano, as práticas desportivas sofreram enorme decadência. Durante a Idade Média verificou-se uma acentuada diferenciação entre as atividades das classes altas e baixas. Enquanto os nobres se dedicavam a desenvolver suas aptidões guerreiras em torneios e combates, além de praticar a equitação e a caça, o povo tinha grande apego aos jogos de bola.

De acordo com PEREIRA (1988), a preocupação estética e a cultura física eram contra os dogmas da Igreja e, portanto, foram proibidas. Havia um dualismo entre o corpo, visto como pecaminoso, e a alma, destinada à salvação. FRANCO JÚNIOR (2001) mostra que as formas encontradas pelos clérigos para evitar a ociosidade eram cantos, leituras e conversas entre si.

No ano 393, de acordo com MATOS E GENTILE (2004), o imperador romano Teodósio, convertido ao cristianismo, proibiu os Jogos Olímpicos (que seriam retomados somente no final do século XIX, vendo neles uma "manifestação pagã". Tal medida expressava as concepções do cristianismo, que comparava os antigos deuses a demônios e qualificava como pecado a exibição dos corpos nus dos atletas.

De acordo com SOUZA (2004), os exercícios físicos eram a base da preparação militar dos soldados, que durante os séculos XI, XII e XIII lutaram nas Cruzadas empreendidas pela Igreja.

Segundo OLIVEIRA (2004), durante a Idade Média verificou-se uma acentuada diferenciação entre as atividades das classes altas e baixas. Conforme PEREIRA (1988) as atividades hípicas eram comuns às camadas dominantes e SOUZA (2004) afirma que eram valorizadas a esgrima e a equitação como requisitos para a participação nas Justas e Torneios, jogos que tinham como objetivo enobrecer o homem e fazê-lo forte e apto. OLIVEIRA (2004) complementa, dizendo que “os nobres se dedicavam a desenvolver suas aptidões guerreiras em torneios e combates, além de praticar a equitação e a caça”.

SOUZA (2004) diz que “há registros de várias atividades praticadas neste período, como o manejo do arco e flecha, a luta, a escalada, a marcha, a corrida, o salto, a caça e a pesca e jogos simples e de pelota, um tipo de futebol e jogos de raquete”. OLIVEIRA diz que “o povo tinha grande apego aos jogos de bola”. Segundo PEREIRA (1988), entre os servos existiam lutas corpo a corpo e jogos populares, que, conforme FRANCO JÚNIOR (2001) tinham o objetivo de testar a força e as habilidades físicas. Nas festas populares, estavam presentes os saltimbancos e os acrobatas, como mencionam FARACO E MOURA (1995).

A Inquisição

De acordo com a ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA (1999), Inquisição foi a designação dada a um tribunal eclesiástico que julgava os hereges (aqueles que se opunham aos dogmas da Igreja) e as pessoas suspeitas de se desviarem da ortodoxia católica e dos costumes considerados corretos. A pena poderia ser a prisão, o exílio para lugares distantes e até o confinamento numa aldeia por toda a vida. Costumava-se, também, destruir a casa do herege.

A ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA (1999) menciona que os acusados de crimes mais graves, os que se recusassem a renunciar suas opiniões ou os que reincidissem depois de alguma condenação, geralmente eram queimados nas fogueiras. O auge da Inquisição deu-se no século XIII, quando o papa Inocêncio IV autorizou o uso da tortura quando se duvidasse da veracidade da declaração dos acusados. Segundo GARCIA (1997), a não observância de alguns princípios éticos legitimou a mutilação, a destruição e a cremação de corpos, tornando-os sede de sofrimento.

De acordo com RODRIGUES (1999), a tortura presente na Idade Média era justificada como uma ação sobre o espírito por meio do corpo, visto que, na mentalidade medieval, o corpo é inseparável da alma. A dor era denominada por termos que designavam também amargura, tristeza, solidão e luto, entre outros estados não necessariamente ligados à pura corporalidade. GARCIA (1997) complementa dizendo que a tortura até a morte não era suficiente. Havia a necessidade da cremação, para o corpo ser purificado. Um corpo sepultado continuaria existindo fisicamente, seria ainda uma substância material; por isso era necessário destruí-lo completamente para que não deixasse nenhum rastro de vergonha e desonra. O corpo material era visto como portador do espírito; portanto, as ideias da pessoa só eram completamente anuladas com a destruição do físico, mesmo já sem vida.

Referências bibliográficas:

www.suapesquisa.com

www.efdeportes.com/Revista Digital – Buenos Aires Ano 13- N°121 junho de 2008

Grupo: Daniele, Edimila, Géssica Maria, Jéssica Romão,Luan, Luciana e Rayana



Como converter e editar os vídeos

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sábado, 4 de dezembro de 2010

Renascimento

O Renascimento

O Renascimento foi um movimento cultural que tinha como fundamento a valorização do Humanismo, da laicização do conhecimento e do antropocentrismo. O homem foi tomado como o centro das preocupações; sua capacidade criativa e transformadora foi exaltada e tida como determinante na condução da sua própria realidade.

A base filosófica do Renascimeto foi o Humanismo, ou seja, a plenitude da valorização do homem. O Humanismo foi um movimento de glorificação do homem. Portador da razão, o homem era visto como perfeito, podendo submeter as demais criações divinas e seus desejos. Nas universidades medievais, o humanismo representou uma renovação cultural, cujo principal objetivo era modernizar os estudos ministrados, com base em disciplinas voltadas para os estudos humanos. Inicialmente, os humanistas eram de origem burguesa e defendiam um método crítico e de observação da natureza e do próprio homem. Estudos centrados no ser humano passam a ser a preocupação dos humanistas; tais estudos valorizavam a capacidade humana, atitude conhecida como antropocentrismo.

Esse movimento literário e filosófico teve origem na Itália e depois foi difundido entre os outros países da Europa. O Humismo constituiu um dos fatores fundamentais do surgimento da cultura moderna, porque juntamente com a Expansão Marítima, o Estado Nacional e a Reforma, colaboraram para o questionamento de alguns valores da ordem medieval e teocêntrica. O Renascimento introduziu aspectos mentais presentes na atualidade como o individualismo, racionalismo, e empirismo.

Essas transformações culturais e intelectuais significaram para a Europa cristã a arrancada decisiva em direção à “categoria de civilização de vanguarda”.

As bases materiais dessas mudanças na forma de conceber e explicar o homem, e suas relações com a natureza, decorrem do desenvolvimento econômico e social que a Europa feudal vivenciou a partir do século XI. O Renascimento é fruto do crescimento das cidades, onde a atividade mercantil tornava-se cada vez mais preponderante. A realidade urbano-mercantil representou a imposição de novas ideias, de novas preocupações e necessidades; o elemento central dessas demandas foi à burguesia.

O Renascimento Italiano

Fatores econômicos

Vários fatores explicam ter sido a Itália o berço do Renascimento. Em primeiro lugar, a cidades italianas conheceram um extraordinário desenvolvimento comercial a partir do século XII, transformando-se nos principais centros da economia européia. Foi justamente ali que se iniciou o pré-capitalismo, e com ele, a intensificação da vida urbana, que modificaria as bases da sociedade. A vida nas cidades estreitou os contatos entre as pessoas, favorecendo o intercâmbio de idéias, a difusão de favorecimento intercâmbio de idéias, a difusão de conhecimentos e uma nova maneira de ver o mundo.

O Renascimento pode ser considerado como a manifestação cultural dessa nova composição social, na qual o enriquecimento tanto de governantes como de particulares possibilitou a prática do mecenato. Sob a proteção direta de riscos patrocinadores (os mecenas), a vida cultural tendeu a expressar os valores correspondentes aos interesses da classe que emergia com o novo sistema- ou seja, a burguesia. Em suma, o Renascimento é a expressão de uma nova mentalidade, gerada pelo pré-capitalismo.

Fatores sociais: os valores burgueses

O mecenato funcionava como fator de projeção social, de perpetuação da glória dos mecenas.Num período em que a hierarquia da sociedade ainda obedecia ao critério do nascimento, a burguesia precisava encontrar outra maneira de alcançar o prestígio que o sangue plebeu lhe negava. Assim, o patrocínio de atividades culturais significava uma elevação do status social.

Fatores políticos: o poder dos príncipes e dos papas

Entretanto, não eram apenas os particulares que praticavam o mecenato. Também os príncipes italianos (governantes hereditários de cidades-Estados), e até mesmo os papas, serviram-se dele para legitimar ou amplias r seu poder.

Para se compreender esse aspecto, é preciso considerar a a peculiaridade da vida política italiana.

A Itália não possuía unidade política.Nela, a existência de numerosos corpos políticos independentes havia criado uma crescente centralismo dos demais países europeus.

Essa fragmentação política, da qual as cidades-Estados eram a expressão típica, fora determinada pelas constantes lutas entre o Papado e o Sacro Império Romano Germânico-Germânico. Nenhum desses dois poderes universais, que ao se chocar enfraqueceram-se um ao outro, conseguiu impor-se eficazmente na Península Itálica . Disso resultou o fortalecimento dos poderes locais que, tirando proveito do conforto entre papas e imperadores, puderam conservar sua própria independência.

É dentro desse quadro que podemos compreender as sangrentas disputas entre guelfos e gibelinos. Estas duas denominações, que a principio se aplicavam, respectivamente, aos italianos que apoiavam o Papado e aos partidários do Império, passaram depois a designar simplesmente as facções que lutavam pelo poder dentro das cidades da Itália.

A partir do século XIV, as lutas entre os partidos urbanos deram ensejo a usurpações e a ascensão de governantes tirânicos, preocupados apenas em se manter no poder .Durante o Renascimento, esses dirigentes lançaram mão do mecenato, rodeando-se de artistas e intelectuais, para fazer da produção cultural um instrumento legitimador de sua autoridade.

Nesse contexto, o papel dos intelectuais adquiriu relevo político. Eles se encarregaram de dar ,ao novo tipo de Estado assim constituído, sua justificação teórica.Com Maquiavel, nasceu a idéia da razão de Estado, cuja teoria correspondia aos desejos dos tiranos locais, posto que proporcionava cobertura ideológica a suas ações políticas.

Fatores culturais: o resgate da cultura clássica

Além da estreita conexão entre fatores econômicos, sociais e políticos que explica o Renascimento, é preciso destacar a presença da Antiguidade Greco-romana em solo italiano.Os modelos de que os renascentistas necessitavam estavam ali, ao alcance do artista e do intelectual; e não eram apenas os monumentos, as construções e a produção escultórica, mas também as obras literárias da Antiguidade.

Devemos ainda citar a influência que civilização bizantina exerceu no início do Renascimento Italiano.Na qualidade de depositários da tradição Greco-Romana, os bizantinos vinham transmitindo parte desse legado aos italianos, graças aos intensos contatos comerciais entre os dois povos. A contribuição bizantina para o Renascimento Italiano ganhou maior força quando os turcos otomanos tomaram Constantinopla (1453), o que obrigou numerosos intelectuais da cidade a se refugiar na Itália.

Expansão do Renascimento

A renascença manifestou-se primeiro nas cidades italianas, de onde se difundiu para todos os países da Europa Ocidental.Mas em nenhum deles o movimento apresentou tanta expressão quanto na Itália.Sem o embargo, é importante conhecer as manifestações renascentistas da Alemanha, França, países baixos, Inglaterra e, menos intensamente, da Espanha e de Portugal.

Características do Renascimento

Os homens do Renascimento tinham clara consciência de que viviam em um época distinta da Idade Média- tanto que foram os primeiros a dividir os tempos históricos em Antiguidade(definida pela cultura Greco-Romana), medievo (marcado segundo eles, por uma cultura de origem predominantemente bárbara) e Modernidade (caracterizada como uma época de progresso cultural, graças á redescoberta da civilização clássica) os renacentistas menosprezavam a cultura da Idade Média, considerando-a absolutamente inferior á da Antiguidade.

Atualmente, fazem-se sérias reservas á opinião dos renascentistas, pois o que afirmaram ser radicalmente novo era uma continuação da cultura que vinha se desenvolvendo desde os fins da baixa Idade Média. E seria um claro exagero concordar com sua afirmação de que a Idade Média não passou de uma Idade Das Trevas ou da Longa Noite de mil anos.

A propósito, deve-se notar que a preocupação em ver a História com juízo valor ativo permanece em muitos historiadores contemporâneos, os quais esquecem que nada é inteiramente novo e que as manifestações humanas precisam ser analisadas dentro da realidade de sua época.

Os elementos mais importantes do Renascimento eram: a valorização da cultura Greco-Romana, como paradigma no plano intelectual e artístico; a glorificação do homem o qual foi colocado no centro de tudo (antropocentrismo); a busca de um padrão intelectual que transcendesse as fronteiras nacionais(universalismo); a importância da Natureza de seus fenômenos; o racionalismo e o espírito crítico que se traduziram na adoção das observação e dos métodos experimentais.O racionalismo é um marco histórico característico do Renascimento, embora não seja exclusivo dele.

Conteúdo dos Slides

Renascimento

O Renascimento foi um movimento cultural que tinha como fundamento:

-> a valorização do humanismo;

-> a valorização da cultura greco-romana;

-> glorificação do homem (antropocentrismo);

-> a busca do padrão intelectual que transcedesse as fronteiras nacionais (universalismo);

-> racionalismo e o espírito crítico.

Fatores Geradores do Renascimento

-> As primeiras manifestações renascentistas acompanharam o processo de urbanização e ascensão da burguesia e a necessidade de adequar as concepções artístico-literárias ao novo ideal burguês.

-> Após a abertura do mar Mediterrâneo, recuperado durante as Cruzadas, as cidades italianas de Florença, Veneza, Roma e Milão transformaram-se em grandes centros de desenvolvimento capitalista, motivos pelo qual apresentavam as condições necessárias para a germinação e proliferação do Renascimento.

-> Desenvolvimento da Imprensa e de tipos móveis por Gutemberg permitiu a ampla difusão da cultura escrita, rompendo com o monopólio do conhecimento pelo clero.

Humanismo

->Humanismo é a palavra que define a revolução intelectual ocorrida no Renascimento.

->Os humanistas se caracterizavam pelo pensamento individualista, pelo o universalismo intelectual, pelo refinamento cultural e pelas preocupações espirituais.

Os princípios do humanismo cristão

->Propunha uma religião renovada, exaltando a interiorização e a individualização da experiência religiosa;

->Defendia a simplificação do culto, criticando o excesso de rituais e cerimônias quase todas teatrais, destituídas do verdadeiro sentimento cristão;

->Pretendia um cristianismo purificado, no qual as capacidades racionais e culturais dos homens pudessem se manifestar livremente. A investigação crítica da Bíblia conduziria a busca de novos valores;

->Criticava o clero por monopolizar a interpretações das Escrituras e por contruir uma ordem separada dos fiéis;

->Defendia a liberdade religosa e exaltava consequentemente, a tolerância religiosa e a concordia entre os credos.

Os grandes gênios renascentistas:

->Maquiavel - autor, entre outras, de O príncipe, no qual defende e justifica os governos absolutos.

->Shakespeare – entre sua vasta obra citamos: Hamlet, Macbeth, Otelo e Romeu e Julieta.

->Erasmo de Rotterdam – sua expressão maior foi o Elogio da Loucura.

->Tomas Morus – sua Utopia criticava a expulsão dos camponeses de suas terras pelo Estado inglês.

->Miguel de Cervantes – Dom Quixote, um romance em prosa satírica.

->Luís de Camões – Os Lusíadas, epopéia que exalta o povo português.

->Francesco Petrarca – O cancioneiro, livro de poesias líricas.

->Dante Alighieri – A divina Comédia, exalta a idéia do livre arbítrio.

->Giovanni Boccaccio – O Decameron, uma crítica severa aos membros da Igreja.

->Giotto di Bondone - pintor e arquiteto italiano. O Beijo de Judas, A Lamentação e Julgamento Final.

->Michelangelo Buonarroti - destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Sua obra principal foi as pinturas realizadas na Capela Sistina.

->Leonardo da Vinci - pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.

Paralelo entre os valores medievais e os valores humanistas

Medieval

Humanista

Preocupação com a alma, salvação do homem , com os fenomenos espirituais.

Preocupação com o mundo concreto dos hoemns, com o agora, com a natureza e com a busca do controle do destino.

Ascetismo – vida de contemplação, da elevação da alma.

Hedonismo – vida de prazeres materiais e intelectuais

A pregagação religiosa reforçava a submissão do homem a onipotência divina, ao clero e a nobreza, preservando a dominação feudal.

A pregação humanista exaltava a capacidade transformadora, criadora, agindo sobre o mundo e a própria vida.

O conhecimento, o saber e a verdade são estabelecidos pelo princípio da autoridade dos classicos dos Padres e dos Santos

O conhecimento, o saber e a verdade são estabelecidos pela experimentação, pela observação. O saber é direito de todos.

Teocentrismo

Antropocentrismo

Geocentrismo

Heliocentrismo

Antinaturalismo

Naturalismo

Tempo: desvarolização do tempo humano, que é frágil perante a eternidade divina.

Tempo: valorização do tempo humano, dividido, matematicamente quantificado, a vida humana é o único espaço para realizar seus objetivos, seus negócios.

Referências Bibliográficas

-História para o Ensino Médio: Volume Único - Reformulado

Claudio Vicentino

- Objetivo - Sistemas e Métodos de Aprendizagem

José Jobsonde A Arruda

Francisco Alves da Silva

Eva Turin

http://educacao.uol.com.br/historia/renascimento-1-europa-retoma-valores-classicos.jhtm

http://educacao.uol.com.br/historia/renascimento-2-caracteristicas-do-movimento.jhtm

http://educacao.uol.com.br/historia/renascimento-3-as-fases-e-a-pintura-renascentista.jhtm

http://educacao.uol.com.br/historia/renascimento-4-esculturas-e-expansao-pela-europa.jhtm

http://www.brasilescola.com/historiag/artistas-renascimento-italiano.htm


Grupo: Francielle, Renata Fonseca, Renata Cristina, Marcela Naves, Jéssica Souza e Pamella Oliveira.

Idade Moderna - Análise

Os séculos XV e XVI marcam o começo de um período histórico chamado Idade Moderna, que se estende até o final do século XVIII. Três grandes acontecimentos se destacam nesse período: a Expansão Marítima, o Renascimento e a Reforma.
Esses acontecimentos alteraram profundamente a política, a economia, a sociedade e a cultura. Em conseqüência disso, as pessoas passaram a adotar modos de vida bem diferentes daqueles dos homens que viveram na Idade Média.
Os séculos XV a XVI, foi marcado pelas Grandes Navegações. Alguns países europeus descobriram novas terras,povos e produtos, ampliaram sua riqueza e seu poder. Os dois países que mais se destacaram nesses descobrimentos foram Portugal e Espanha. As descobertas de novas rotas marítimas e novas terras, abriram caminho para as comunicações com todo do mundo.
O Renascimento cultural, firmava novos valores e princípios, contestando os valores medievais-feudais.
Na religião, a Reforma Protestante, marcou o processo de decadência da Igreja, a principal representante da ordem feudal, adequando a religião aos Tempos Modernos.
Na política, a formação das monarquias nacionais iniciada durante a Baixa Idade Média, submetendo a nobreza e a Igreja, consolidou-se na Idade Moderna, com o surgimento dos Estados Absolutos.
A Idade Moderna foi assim, o período de desmontagem progressiva do que ainda restava do feudalismo e de edificação gradual da nova ordem capitalista.


GERMINAL – O FILME



O filme retrata a realidade sócio-política do final do século XIX e início do século XX na Europa, mas especificamente na França. Retrata a vida diária de um trabalhador nas minas de carvão e as precariedades em que viviam. Além de ser muito difícil conseguir emprego, os que são empregados têm um salário baixo que mal dá para sobreviver e sustentar a família que geralmente é enorme.
O trabalho é pesado e os riscos são grandes. Nas minas ocorrem desabamentos, além dos riscos de explosões devido a circulação de gases em certos lugares da mina. E quando os trabalhadores escoram mal, são multados, com descontos nos salários que são pagos quinzenalmente.
"Germinal" refere-se ao processo de gestação e maturação de movimentos grevistas e de uma atitude mais ofensiva por parte dos trabalhadores das minas de carvão do século XIX na França em relação à exploração de seus patrões.
Inseridos na escuridão das minas de carvão, sujos, cumprindo jornadas de 14, 15 ou 16 horas, recebendo salários baixíssimos e tendo que ver suas famílias todas se encaminharem para o mesmo tipo de trabalho e em péssimas condições, pouco resta aos trabalhadores senão a luta contra aqueles que os oprimem.
A situação fica complicada quando a empresa ameaça demitir os grevistas e colocar operários belgas em seu lugar.Acuados pela fome, diante da real possibilidade de não terem mais com o que trabalhar, a greve perde força e a mina é reaberta com uma pequena melhoria salarial, porém as condições de trabalho continuam precárias.

“A velha sociedade já não existirá.
Nascerá um mundo novo, mas não desaparecerão as desigualdades.
Continuará a haver pessoas mais inteligentes que outras, que viverão à custa dos fracos. Isto não tem solução."
[Fala de uma das cenas do filme "Germinal"]

TRAILLER DO FILME "GERMINAL"

Referências Bibliográficas:
Grupo: Ariane Paiva Silveira, Aryanne Andrade, Bárbara Valentim, Débora Coutinho, Gustavo Garcia, Lúcio Flávio e Poliana Lima

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Idade Contemporânea - Análises


A Revolução Francesa (1789 – 1799), é o marco que dá início à Idade Contemporânea. O conjunto de acontecimentos e idéias que compuseram a Revolução Francesa se fazem presentes na nossa sociedade e são responsáveis pelo caráter contestador, que se evidenciou no século XX, mas é característica marcante de toda a idade contemporânea, tanto filosoficamente quanto cientificamente. O ceticismo é uma das idéias iluministas que motivaram a revolução francesa, e que influenciam em maior ou menos grau a maioria da intelectualidade de toda a Idade Contemporânea. Os questionamentos atuais, principalmente no âmbito filosófico, envolvem argumentos ao redor de qual marco poderá ter impacto suficiente para dar fim à idade contemporânea e inicio a uma nova idade, e também de qual será o papel que a própria filosofia tem e continuará tendo nesta realidade que se renova todos os dias. Já em meados do século XX, o filósofo francês Claude Levi-Strauss, em 1998, quando questionado se a filosofia continuaria tendo um papel nessa nova realidade, respondeu que isso apenas seria possível se ela se baseasse no atual estado de conhecimento e realização científicos, pois, segundo ele, a ciência ampliou e transformou nossa visão de mundo, além de revolucionar a forma como opera o intelecto, querendo dizer com isso que uma filosofia que não respeite essa nova forma de pensar e de interagir com as informações que bombardeiam nosso cotidiano, estaria fadada ao fracasso.
Também inaugurou-se na idade contemporânea o que diversos autores chamariam de “Culto ao Corpo”, que é característica exclusiva das sociedades contemporâneas.

O Filme Matrix
Do ponto de vista filosófico, Matrix reflete, de maneira contemporâneas, as idéias contidas no mito da caverna, que é uma alegoria usada por Platão há aproximadamente 300 anos a.C. para explicar sua teoria que compara as pessoas, a indivíduos imaginários presos ao fundo de uma caverna, aos quais lhes era dado ver apenas as sombras, produzidas por uma fogueira na parede do fundo desta caverna, acreditando, geração após geração, ser, essas sombras e espectros, a realidade. No filme Matrix, os humanos são neuralmente adormecidos por máquinas de inteligência artificial, e cultivados com o objetivo de obtenção de energia. Vivem num mundo criado por essas máquinas, ao qual se denomina Matrix, acreditando ser essa a realidade, quando na verdade estão apenas olhando as sombras ao fundo da caverna a que Platão se referia. Nem a “matrix” nem a “caverna” existem, mas estamos todos presos a um padrão de pensamento que nos torna alienados. Nós somos responsáveis pela criação de verdades absolutas, às quais nos agarramos sem maiores reflexões para não ter que lidar com o “abismo da incerteza”. Talvez dos mecanismos que criamos para fugir deste “abismo”, o mais discutido, desde a criação da psicanálise por Freud, seja a religião.
Do ponto de vista corporal, Matrix representa a tendência apresentada por nossas sociedades de, cada vez mais, negar o corpo natural, com suas fragilidades e imperfeições e “corrigi-las” por meio da tecnologia, seja por motivo de saúde ou por motivo estético. Se na Idade Média o corpo era visto como objeto de vergonha, que devia ser escondido e punido, agora, na idade contemporânea, essa negação se dá de uma forma camuflada, com a implantação de próteses e demais recursos, para corresponder à ditadura da valorização do corpo com aparência saudável e livre de imperfeições. As redes sociais também podem ser citadas como instrumentos em que se permite ao indivíduo criar perfis nos quais poderá ser quem quiser, novamente, negando a sua própria natureza.

REFERÊNCIAS

PLATÃO.
A república. Tradução de Pietro Nassetti. São Paulo: Ed. Martin Claret, 2005.

HOBSBAWM, Eric
Era dos extremos: o breve século XX - 1914 - 1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

PETTA, N. L., et all
História: Uma abordagem integrada. São Paulo: Ed. Moderna; Vol. Único - primeira edição, 2005.

Warner Bros - Matrix; Andy Wachowski e Larry Wachowski, 1999.


VÍDEOS

Matrix - primeira parte:

http://www.youtube.com/watch?v=sG8okE6QKQQ

Matrix - segunda parte:

http://www.youtube.com/watch?v=hD5FZhnu7E0